Era uma manhã cinzenta , ameaçava chover , no entanto o coração dele estava iluminado pela luz que irradiava ao ver aquela mulher que rondava os quarenta anos , mas os quarenta anos perfeitos mais perfeitos que ele já vira quase a roçar os trinta ,
Era tão formosa, aos seus olhos que o intimidava de tal maneira que ele nem se atreveria a dirigir palavra, limitava-se a amá-la em silencio,a sonhar com varias cenas em que os dois comungavam o mesmo amor.
O pior é que em casa , a mulher começou lentamente a dar por isso , pois o comportamento
era estranho ,passava a vida completamente nas nuvens.
Até que a mulher dele resolveu fazer-lhe uma surpresa e foi um dia esperá-lo ao trabalho.
Qual foi o espanto que quando ele saiu em vez de tomar o caminho normal fê-lo ao contrário,estancando numa esquina como que esperando alguém.
E o certo ,é que esperava,esperava a mulher que o prendia sem corrente,mas que ele fazia questão de a seguir á distancia até não ser mais possivél.
Em casa tudo igual,e no outro dia a mulher resolveu ir esperá-lo outra vez,só que desta, ela sabia que havia outra mulher.Chegara cedo e resolveu ir ver montras quando de repente deparou-se com ela ,sim com ela com o amor platónico dele.
Era balconista,realmente tinha que concordar o marido tinha bom gosto e resolveu entrar na perfumaria , consegui a atenção da sua rival,e pediu-lhe uma fragrância para homem no que foi prontamente atendida, não conseguindo evitar a curiosidade perguntou se a aquela mulher era casada, o que esta respondeu que sim,a seguir perguntou se era apaixonada pelo marido o que esta afirmou também que sim.
A mulher do nosso personagem não se conteve e perguntou se alguma vez a balconista tinha sido alvo de desejo alheio, o que esta com cara de espanto confirmou.
Que havia um senhor que todos os dias a seguia e que no olhar daquele homem o amor transbordava.
Não contendo as lágrimas a mulher informou-a que esse homem era seu marido e visto isto se ela a ajudava a saber se o seu marido ainda a amava.
A outra ao ouvir tal, sorriu e acenando a cabeça afirmativamente disse que sim , que iria ajudar a mulher que perante si tinha tido a coragem de abrir o seu coração.
Entregara-se a Deus, pois amava o marido e numa certa noite ao regressar do emprego o mesmo pegou-lhe na mão e resolveu contar-lhe o seu amor platónico,e que tinha servido para somente provar a ele mesmo o quanto ele a amava.
Final feliz para esta mulher, mas atenção,esta história é pura ficção e nem todas acabam da mesma maneira.
Quem já não amou platonicamente que mande a primeira pedra.