Dia 19 de Março é o dia que foi designado aos pais , inúmeros homens sentem que é o dia deles, que também eles são importantes para os filhos.
Eu sou um deles, sou pai duas vezes ou seja fui e sou pai de uma menina , mulher já com 20 anos e pai de outra que ajudei a criá-la quando veio para mim aos 5 anos e hoje conta com 17.
Como devem imaginar houve momentos alegres e tristes , embora graças a DEUS sejam mais os alegres.
Neste dia e vou ser sincero , desde que acordo que espero por um feliz dia do pai da parte delas e quando esta manifestação de carinho demora fico triste a pensar que se esqueceram, é piegas eu sei mas eu sou assim.
Neste dia lembro-me sempre do meu falecido pai, que morreu neste dia o dia dele .
Eu tinha uma admiração enorme por aquele homem de porte grande ás vezes austero outras doce,mas acima de tudo era o homem que eu desejava ser quando fosse grande,bem sucedido na vida vindo do nada tornara-se empresário de sucesso.
Que saudades quando ele me levava ver o Atlético o seu clube de coração e único,alcantarense de gema torceu sempre pelo seu clube.
Foi com ele , que aprendi muito do que aplico hoje na vida do dia a dia.Como ele me faz falta ,os seus conselhos, a sua experiência de vida ,a sua maneira ponderada de explicar os vários obstáculos que a vida é fértil em nos colocar.
Eu tinha e tenho orgulho no Pai que DEUS me deu.
Feliz dia do PAI para ti também PAI , continuas vivo no meu coração .
Nasceu numa família pobre , pai alcoolico mãe mulher a dias , infância pobre, e difícil desde cedo foi habituado a fazer-se á vida ,começou por levar blocos de gelo ás costas trabalho árduo , mas necessário á sobrevivencia da família,todo o dinheiro era bem vindo.
António de seu nome cresceu neste clima de pobreza no entanto era um homem de fibra , embora com tudo para ser carenciado o resto da vida , fez um manguito a um destino que lhe parecia destinado e como era inteligente,arguto e decidido foi lutando com todas as suas armas e consegui ao longo de uma década chegar ao topo de uma empresa de média alta dimensão como sócio gerente.
Ao longo destes anos criou família , teve dois filhos homens , perfeitos de saúde , a mulher era dedicada a ele e concordava com tudo o que António fazia ou dizia.
Foi gangrenado admiração com os que trabalhava e restantes amigos ou conhecidos , servia até como exemplo , para quem queria singrar na vida .
António foi vitima de uma armadilha que a vida se encarregou de lhe aplicar.
Estava em trabalho no Algarve e um dos clientes,o convidou a deslocar-se ao casino de Monte -Gordo .
António que não tinha experiência de jogo deixou-se levar, e aí pela primeira vez jogou na roleta , e como qualquer principiante teve sorte ao ganhar uma quantia considerável.
Esta experiência foi a primeira de muitas,de muitas noites perdidas a tentar ganhar o que estava a perder.
Foi o descalabro , António tinha conseguido destruir em três anos o que construi em quarenta.
De-lapidou todo o seu património gastou o que não era dele , pediu dinheiro sabendo que não podia pagar,entrou numa roda de desorientação que o levou á descredibilização perante todos que com ele viviam.
Para agravar a mulher neste entretanto tinha falecido,o sócio descobriu que António tinha dado um calote na firma e convidou-o a sair sem mais demora,os filhos nada podiam fazer para o ajudar,a família virou-lhe as costas.
António homem de sucesso virara um sem abrigo, onde a única companhia era as pedras da calçada e as memórias de tempos já idos , que o faziam por momentos feliz ao recordá-los.
Neste caso em particular foi o jogo noutras histórias outros motivos,enfim cada um com a sua história de vida , no entanto queria fazer aqui um apelo.
Tenham respeito por esta gente , porque se há coisas incertas meus amigos ou amigas é o futuro , ninguém sabe para o que está guardado.
Que Deus os proteja e os ampare, e se não for pedir muito que os reabilite para a vida.
Foi mais ou menos á dois anos , ele Lourenço nome fictício sentia-se triste em baixo algo não estava bem.
Lourenço sentia-se triste ,miseravelmente triste,incapaz de dar a volta a situações que ele normalmente lidava com uma perna ás costas.
Em casa a mulher dizia que ele não reagia ou então que era conflituoso mas que estava diferente para pior.
Lourenço que não tinha amigos por opção , devido ás desilusões que tinha tido com os ditos ,resolveu ir ao médico.
Assim foi , deparou-se com uma médica senhora dos seus 50 anos , traços bonitos,mas dura no toque.
Lourenço resolveu entregar o seu estado de espírito e pedir ajuda,concluído o prognóstico, a médica informou-o que ele estava com uma depressão e que tinha que ser medicado.
Bom sendo assim vamos para frente , assim o disse assim o fez .
Lourenço que era um homem activo sexualmente com a medicação toda a sua chama sexual se apagou.
Lourenço sentiu a sua virilidade em causa , visto ter mulher e Lourenço sempre tinha sido bom amante,tinha sempre o cuidado de satisfazer ao máximo a sua parceira e só depois se ejacular.
Falou com ela e pediu-lhe que o acompanha-se na próxima consulta para que a sua companheira ouvi-se da boca da médica o que ele já tinha ouvido, que sim senhor enquanto Lourenço estivesse a anti-depressivos e anti-ansioliticos o sexo não passaria de uma miragem, a companheira ouviu atentamente e compreendeu,que sim senhor ela iria colaborar.
Passados meses não foi bem assim , veio a cobrança e ele sem saber o que fazer sofreu sozinho , pois tinha vergonha de comentar com os colegas, Lourenço tinha granjeado fama de mulherengo,puro macho inveja de outros machos , como é que ele iria explicar que estava impotente. Restava sofrer sozinho.
Resolveu depois de mais e mais pressão convidar a companheira a tomar uma posição , ou seja ela a ir á procura do que ela tanto reclamava e ele noutros tempos sempre lhe deu e muitas vezes ela não cor respondeu.
Conclusão sexo é preciso , mas o amor é muito mais que sexo , senão as pessoas paraplégicas e todas aquelas que não têm sensibilidade nos membros de baixo estavam amputadas de amor, e para bem delas o amor não é só sexo, é compreensão, é carinho,é amizade e fraternidade.
Lourenço a ultima vez que o vi estava triste sem saber o que fazer,tratar-se ou perder a mulher que ele julgava sua .
É fácil estar do outro lado , dizer que sim que vamos estar ao lado da pessoa amada,difícil é fazê-lo.
Loureço chegou á conclusão que tinha que ser egoísta , porque friamente , mulheres ele tinha conhecido muitas , mas nenhuma merecia que ele se entregue á doença e fosse padecendo até que nenhuma mulher o quisesse.
Resumo : quando se está bem não falta gente, quando mais precisamos de ser amados e compreendidos o vazio é enorme, e atenção até prova do contrário só vivemos uma vez.
Era uma manhã cinzenta , ameaçava chover , no entanto o coração dele estava iluminado pela luz que irradiava ao ver aquela mulher que rondava os quarenta anos , mas os quarenta anos perfeitos mais perfeitos que ele já vira quase a roçar os trinta ,
Era tão formosa, aos seus olhos que o intimidava de tal maneira que ele nem se atreveria a dirigir palavra, limitava-se a amá-la em silencio,a sonhar com varias cenas em que os dois comungavam o mesmo amor.
O pior é que em casa , a mulher começou lentamente a dar por isso , pois o comportamento
era estranho ,passava a vida completamente nas nuvens.
Até que a mulher dele resolveu fazer-lhe uma surpresa e foi um dia esperá-lo ao trabalho.
Qual foi o espanto que quando ele saiu em vez de tomar o caminho normal fê-lo ao contrário,estancando numa esquina como que esperando alguém.
E o certo ,é que esperava,esperava a mulher que o prendia sem corrente,mas que ele fazia questão de a seguir á distancia até não ser mais possivél.
Em casa tudo igual,e no outro dia a mulher resolveu ir esperá-lo outra vez,só que desta, ela sabia que havia outra mulher.Chegara cedo e resolveu ir ver montras quando de repente deparou-se com ela ,sim com ela com o amor platónico dele.
Era balconista,realmente tinha que concordar o marido tinha bom gosto e resolveu entrar na perfumaria , consegui a atenção da sua rival,e pediu-lhe uma fragrância para homem no que foi prontamente atendida, não conseguindo evitar a curiosidade perguntou se a aquela mulher era casada, o que esta respondeu que sim,a seguir perguntou se era apaixonada pelo marido o que esta afirmou também que sim.
A mulher do nosso personagem não se conteve e perguntou se alguma vez a balconista tinha sido alvo de desejo alheio, o que esta com cara de espanto confirmou.
Que havia um senhor que todos os dias a seguia e que no olhar daquele homem o amor transbordava.
Não contendo as lágrimas a mulher informou-a que esse homem era seu marido e visto isto se ela a ajudava a saber se o seu marido ainda a amava.
A outra ao ouvir tal, sorriu e acenando a cabeça afirmativamente disse que sim , que iria ajudar a mulher que perante si tinha tido a coragem de abrir o seu coração.
Entregara-se a Deus, pois amava o marido e numa certa noite ao regressar do emprego o mesmo pegou-lhe na mão e resolveu contar-lhe o seu amor platónico,e que tinha servido para somente provar a ele mesmo o quanto ele a amava.
Final feliz para esta mulher, mas atenção,esta história é pura ficção e nem todas acabam da mesma maneira.
Quem já não amou platonicamente que mande a primeira pedra.